domingo, 28 de setembro de 2008

Oração de Santo Agostinho



A morte não é nada

Apenas passei ao outro mundo

Eu sou eu. Tu és tu.

O que fomos um para o outro ainda o somos.

Dá-me o nome que sempre me deste.

Fala-me como sempre me falaste,

Não mudes o tom a um triste solene.

Continua rindo com aquilo que nos fazia rir juntos.

Reza, sorri, pensa em mim, reza comigo.

Que meu nome se pronuncie em casa,

Como sempre se pronunciou,

Sem nenhuma ênfase, sem rosto de sombra.

A vida continua significando o que significou,

Continua sendo o que eu era.

O cordão da união não se quebrou.

Por que eu estaria fora de teus pensamentos,

apenas porque estou fora de tua vista?

Não estou longe,

Somente estou do outro lado do caminho.

Já verás, tudo está bem...

Redescobrirás meu coração,

e nele redescobrirás a ternura mais pura.

Seca tuas lágrimas e, se me amas,

não chores mais.




A dor da morte é algo inexplicável, algo que não queremos aceitar... ela chega de repente e levamos um baque enorme... principalmente quando a pessoa que se vai é querida e adorada por todos...


Nas últimas semanas tenho aprendido muito, refletido muito e aceitado muitas coisas... realmente a vida é muito curta... fazemos planos, acreditamos, temos esperanças e, de repente... acontece o inesperado...


Até agora não posso acreditar... O que fazer? No que pensar? Como agir?


A única coisa que pode-se fazer é esperar "cair a ficha", observar, seguir em frente no caminho que um dia vai terminar...


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